Facebook Facebook Facebook Facebook

468x60 Ads

Assassin’s Creed III: Liberation


Desde o seu lançamento, o PlayStation Vita busca um grande jogo capaz de aproveitar todas as suas tecnologias e aumentar suas vendas. Quando a Ubisoft anunciou que lançaria Assassin’s Creed III: Liberation no portátil, ficou claro que o grande jogo já tinha nome  e data de lançamento.



Assassin’s Creed III: Liberation se passa na cidade norte-americana de New Orleans entre os anos de 1765 e 1780, o período onde os Franceses e os Índios entraram em guerra durante a Revolução Americana. O jogo conta a história de Aveline de Grandpré, uma assassina recrutada por Agate, um ex-escravo que atua como seu mentor durante o jogo. Para os acostumados com a série Assassin’s Creed, a primeira grande diferença é que Liberation não conta com a participação de Desmond Miles, ele se trata de um produto do Abstergo, que quer mostrar uma visão diferente da briga entre os Assassinos e Templários.
A mudança da estrutura do jogo faz com que o jogador simplesmente caia dentro da história de Aveline. Este não chega a ser um problema, principalmente porque Desmond Miles não é um personagem amado por todos, mas o problema é que a história de Aveline fica no ar desde o início da aventura. Aveline é a primeira protagonista mulher na séria e sua história tinha todo o potencial para ser extremamente interessante. Ela é a filha privilegiada de um homem rico com uma escrava, tendo muito dinheiro e bens, mas o jogo simplesmente ignora este fator. Você não terá nenhuma informação de como Aveline deixou de ser uma garota e se tornou uma assassina ou como ela foi treinada sem que seus familiares soubessem.
Assassin’s Creed III: Liberation é um verdadeiro jogo da série, possuindo uma jogabilidade de muita qualidade e praticamente igual aos demais jogos da série. Com o analógico duplo, você não terá problemas em executar inimigos, saltar entre telhados ou escalar paredes. Se você está acostumado com outros jogos da série, você não precisa se adaptar a absolutamente nada.
Outro fator que continua igual é que temos um jogo de mundo aberto, com uma enorme cidade a ser explorada (New Orleans) e outros lugares interessantes que estão relacionados com a sua história (Um Pântano e até Chichen Itza, no México) . Além da história principal, o jogo também possui diversas missões laterais, dando a Assassin’s Creed III: Liberation muitas horas de diversão e exploração. No total são 10 sequências de memórias (10 capítulos) e após o fim, você ainda poderá comprar lojas, gerenciar navios, libertar escravos e muito mais.



Durante a história principal, Aveline terá três diferentes personalidades: Assassina, Dama e Escrava. Cada personalidade possui seus pontos positivos e pontos negativos. Enquanto a personalidade de Assassina permite que você corra mais rápido, carregue mais armas e escale mais alto, ela também faz com que os seus inimigos te identifiquem com maior facilidade. O contrário acontece com a personalidade Dama, que dificilmente é reconhecida por inimigos, mas que ao mesmo tempo não possui velocidade, ou a possibilidade de escalar e carregar armas. A mistura de personalidades da ao jogo diversas caras e para cada missão você terá que parar e pensar qual é a personalidade ideal a ser utilizada.

Enquanto os controles físicos funcionam de forma espetacular, a parte dos controles com as telas sensíveis ao toque decepciona. Apesar de algumas funções se tornarem intuitivas (como dar zoom no mapa com dois dedos ou assaltar civis), a maior parte é forçada e desnecessária. Você terá que usar as câmeras para decifrar cartas ou mesmo utilizar as duas telas para abrir envelopes. Ou seja, Assassin’s Creed III: Liberation deixa claro que nem sempre é necessário utilizar todas as bugigangas oferecidas pelo console, pois no final isso acaba tornando o jogo pior.



Talvez Assassin’s Creed III: Liberation seja o jogo de maior número de detalhes do PlayStation Vita, onde o seu mundo aberto é recheado de belos gráficos e texturas de boa qualidade. Entretanto, os jogadores pagam pela enorme quantidade de detalhes com quedas constantes de framerate. Infelizmente a Ubisoft não soube adequar os cenários, personagens em movimento e áudio com o processamento do jogo e você verá, muitas vezes, Aveline saltando na tela ou correndo mais lentamente graças ao processamento. Normalmente eu não costumo me apegar muito a questões de framerate, pois praticamente todos os jogos sofrem com este problema, mas Liberation deixa este problema muito exposto ao jogador.
Mas, apesar dos problemas de framerate, a Ubisoft ganha pontos ao pensar nos brasileiros também na versão portátil do jogo. Mesmo tendo áudio apenas em inglês (boa parte do jogo é falado em francês), Assassin’s Creed III: Liberation possui menus e legendas em nosso idioma, o que facilita a compreensão da história.
O jogo ainda possui um modo multiplayer, mas não espere muitos combates contra seus amigos. Trata-se de partidas de estratégia, onde você escolhe se jogará dos lados dos Assassinos ou dos Templários e posteriormente comanda tropas para enfrentar os inimigos. O modo multiplayer é mais um ponto fraco em Assassin’s Creed III: Liberation, visto que ele não possui combate e se torna chato, além de possuir poucas informações para o jogador. Era preferível que o jogo viesse sem o multiplayer mas com uma história mais sólida do que com um modo que parece que foi criado apenas para tampar um buraco.
Assassin’s Creed III: Liberation é um bom jogo, introduzindo uma nova protagonista ao universo de Assassin’s Creed e contanto uma história paralela a de Assassin’s Creed III. entretanto, a história poderia ser mais completa, dando mais detalhes ao jogador da nova personagem, o que criaria um vínculo maior com o jogo. Os gráficos, apesar de excelentes, acabam causando problemas séries de framerate, o que deixará os jogadores mais críticos irritados. A impressão que tive é que o jogo foi finalizado as pressas, sem o polimento final que normalmente os jogos da série recebem e isso o deixa abaixo das expectativas.


Fonte: http://www.gamegen.com.br



0 comentários:

Postar um comentário